domingo, 17 de maio de 2015

Um pouco de historia

Segundo a tradição os cavaleiros de alfândega da fé (incluindo os da Vilariça) 
juntamente com os de Castro Vicente expulsaram os mouros de Chacim numa batalha envolta num grande misticismo religioso por terem os cristãos terem sidos ajuda dados por nossa senhora de balsamo na mão (balsamam)
A terra da Vilariça muito ampla e que posteriormente se ir fragmentar e dividir em pequenas freguesias – teve a sua sucessora na paróquia de santa Comba.
Antes de isso porem. D.Pedro Fernandes o já abundantemente referido nobre local ira doar a região da Vilariça ao mosteiro de Bouro que adorava mente ficou em sua posse
Juntamente com a paróquia de santa Comba eram doadas as freguesias de Colmeias e Vilares de baixo e de cima.
Ainda hoje e forma definitivas dês do século XVIII.a. 
A freguesia compreende os 3 pequenos lugares.
O orago inicialmente de santa Comba foi substituído por santa Catarina que era do lugar de vilares de cima
Curiosa é exclamação do abade de miragaia autor dos 2 últimos volumes do ´Portugal antigo e moderno´ (por morte de augusto pinho leal) em relação a esta relativamente confusa movimentação administrativa da freguesia `´valha-nos a senhora do monte Carmo ´
A igreja paroquial de vilares da Vilariça merecemos destaque sobretudo pelo seu espólio deste o clemente o mais importante é a uma cruz das almas em cobre do séc. XV.
Provavelmente devera ser o mais antigo elemento provavelmente devera ser o mais antigo elemento processional de todo o concelho de alfandega da fé conforme descrever Fernando pereira em ourivesaria religiosa do concelho de alfandega da fé

texto da autoria do professor João Nunes 

quinta-feira, 14 de maio de 2015

ORAGO: SANTA CATARINA DE ALEXANDRIA


Santa Catarina de Alexandria (festa em 25 de Novembro), nasceu e viveu na Alexandria no início do século IV.
Sua vida era bastante simples e piedosa já que tinha muitas riquezas, visto que o seu pai era rico e ela era muito bonita.
A sua conversão e sua paixão por Jesus teve lugar em uma Ermida na qual ela descobriu sua fé.
Se batizou e declarou publicamente a sua fé e que não queria homenagear ninguém nem o imperador, mas somente Jesus.
Através de uma visão denunciou Maxentius por perseguir os cristãos.
Metade dos seus convertidos foram queimados vivos por Maxentius.
Maxentius ofereceu a Catarina um casamento real se ela renunciasse a sua fé.
A sua recusa fez com que eles a levassem para a prisão.
Na prisão, enquanto Maxentius estava fora, ela converteu a sua esposa e 200 de seus soldados.
Na volta ele sentenciou todos a morte, e Catarina ao martírio.
Os atos do martírio eram descritos por escribas romanos que tinham ordens de relatar o martírio e dar pouca ênfase ao santo sendo martirizado de modo assustar os cristãos, pois a os atos eram expostos no local do martírio e na biblioteca em Roma.
O martírio foi feito amarando-a a um poste e girava-se um roda de madeira com pás de ferro junto ao seu corpo e as pás iam dilacerando a carne num suplicio infernal.
Os estudiosos dizem que as pás eram feitas, na época, de ferro, pelos mesmo ferreiros que faziam as ferraduras dos cavalos, de uma maneira grosseira, sem afiar a lamina, e desta forma, a carne era dilacerada por impacto e não por corte, provocando dores lancinantes, em especial na região dos seios.
Mas com Santa Catarina a roda quebrou milagrosamente.
Maxentius enfurecido mandou que fosse decapitada.
Diz a lenda que de suas veias jorraram leite em vez de sangue.
No Monte Sinai tem um monastério com o seu nome.
Santa Catarina era uma das vozes que Santa Joana d’Arc ouvia.
Ela é invocada contra acidentes no trabalho.
Na arte litúrgica da Igreja ela é mostrada segurando a roda com as pás de ferro.
Sua festa é celebrada no dia 25 de novembro.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Descriçâo

Distando cerca de doze quilómetros da sede do concelho, Vilares da Vilariça, situa se na parte superior do riquíssimo vale da Vilariça, facto que permite excelentes produções de vinho (parte da freguesia ainda está incluída na região do vinho generoso do Douro) e azeite, bem como uma importante produção frutícola.
A origem desta localidade, antigamente dividida em duas (Vilares de Cima e Vilares de Baixo) remonta ao período suevo e foi posteriormente povoada.
O seu nome está ligado à lenda dos Cavaleiros das Esporas Douradas.
A "terra" de Vilariça, muito ampla e que posteriormente se iria fragmentar e dividir em pequenos territórios pequenas freguesias teve a sua sucessora na paróquia de Santa Comba.
Antes disso, porém, D. Pedro Fernandes, um nobre local, iria doar a região de Vilariça ao mosteiro de Bouro, que doravante ficou com a sua posse.
Juntamente com a paróquia de santa Comba, eram doadas as freguesias de Colmeais e Vilar de Baixo e de Cima. Ainda hoje, e de forma definitiva desde o século XVIII, a freguesia compreende os três pequenos lugares.
O orago, inicialmente de Santa Comba, foi substituído por Santa Catarina, que era o do lugar de Vilares de Cima. Curiosa é a exclamação do abade de Miragaia, autor dos dois últimos volumes do "Portugal Antigo e Moderno" (por morte de Augusto Pinho Leal), em relação a esta relativamente confusa movimentação administrativa da freguesia: "Valha-nos a Senhora do Monte do Carmo!".
A igreja paroquial de Vilares da Vilariça merece nos destaque sobretudo pelo seu espólio.
Deste, o elemento mais importante é uma cruz das almas, em cobre, do século XV Provavelmente, deverá ser o mais antigo elemento processional de todo o concelho de Alfândega da Fé.
Conforme descreve Fernando Pereira, em "Ourivesaria Religiosa do Concelho de Alfândega da Fé", "é uma cruz de braços rectos, interrompidos no seu ponto central por expansões (que em peças de prata desta época serão quadriculadas) e com terminações flordelizadas.
Este desenho, arboriforme, é identificado com o madeiro onde Cristo foi crucificado". A única decoração existente, para além da própria estrutura, é conseguida à base de círculos (cabeças de prego).
‘O Cristo é um bom trabalho escultórico, usa um pano de pureza cobrindo lhe praticamente toda a perna. Este tipo de cruzes divulgou se bastante pela zona e são conhecidas por "Cruzes das Almas".
Referência ainda para uma custódia existente na igreja paroquial. 
Mais recente do que a cruz atrás mencionada, (séc. XVII) é em prata e mede cinquenta e seis centímetros de altura, por doze e meio de largura.
Semelhante a muitas desta região, pode ser utilizada como custódia e também como cálice, daí o facto de ter os dois nomes.
A igreja possui ainda quatro altares em boa talha e em bom estado de conservação.
Em Vilares da Vilariça existe um núcleo habitacional antigo que está a ser objecto de recuperação e que inclui a área onde se localiza o cruzeiro e uma das casas brasonadas. 
Um destes brasões pertenceu à família dos Távora.
A capela de Nossa senhora do Socorro fica na encosta sul da Serra de Bornes, a cerca de dois quilómetros e dali se avista todo o Vale da Vilariça, até ao rio Douro.
Na zona fica igualmente a Fraga dos Mouros, espécie de gruta cavada no granito que segundo a tradição serviu de refúgio.
A zona da Barragem é um local de interesse turístico, sendo permitida a pesca desportiva.


Dr. Francisco José Lopes, Abril de 2002
III volume do Dicionário dos mais ilustres Trasmontamos e Alto Durienses,

terça-feira, 12 de maio de 2015

HERÁLDICA







·         Brasão: escudo de azul, uma roda dentada de navalhas de prata, realçada de negro, entre sete esporas de ouro, postas em pala, realçadas de negro e alinhadas em orla. Coroa mural de prata de três torres.
·         Listel branco, com a legenda a negro: «VILARES de VILARIÇA».




       


Bandeira: branca. Cordão e bordas de prata e azul.
Haste e lança de ouro.










 Selo: nos termos da Lei, com a legenda:
«Junta de Freguesia de Vilares de Vilariça - Alfândega da Fé».

Vilares da Vilariça: a beleza a meio do vale

 Casas antigas e características únicas

Casa grande ou casa Cordeira 












 Moagem


A paisagem prolonga-se até onde a vista permitir. São quilómetros de extensão preenchidos por retalhos de terra de várias cores e feitios que só o Vale da Vilariça pode oferecer.
Descendo o troço que parte da Estrada Nacional 102 em direcção a Vilares da Vilariça, começa a desenhar-se uma das localidades mais peculiares da região.






A calma transmitida pelas águas da Barragem da Burga debate-se com a beleza do conjunto de casas que, vistas de perto, apresentam características verdadeiramente únicas. Este conjunto habitacional antigo é um dos principais cartões de visita daquela freguesia que dista cerca de 12 quilómetros da sede de concelho, Alfândega da Fé.
Com o esplendor do Vale da Vilariça e da albufeira, que atrai vários turistas, a seus pés, Vilares da Vilariça oferece uma visita por ruas e ruelas verdadeiramente inesquecíveis. Apesar da avançada idade das suas casas, a sua impecável conservação transporta os curiosos até outras épocas, em que o granito e as varandas em ferro forjado e madeira eram os principais materiais utilizados na construção de edifícios.









Assim, entre as ruelas é possível ver casas brasonadas, como a que pertenceu à família dos Távora, enquanto se avistam fontes ou um cruzeiro, sempre com um olhar sobre a riqueza do Vale da Vilariça.
Cada rua, devidamente assinalada com placas típicas do concelho, tem um nome característico e bastante peculiar, como Rua do Canto ou do Fragão, que nos leva a questionar o porquê destas denominações. Antigamente fragmentada nas localidades de Vilares de Cima e Vilares de Baixo, a origem da freguesia remonta ao período suevo, tendo sido posteriormente povoada. Desde o século XVIII, que a localidade integra os lugares de Colmeais, Vilar de Baixo e Vilar de Cima.






Além da paisagem envolvente, como o Vale da Vilariça e a Barragem da Burga, e o riquíssimo património habitacional, a freguesia é, ainda, conhecida pelo espólio da sua igreja matriz, com destaque para uma cruz das almas em cobre, do século XV.Já na encosta sul da Serra de Bornes, pode visitar-se a capela de Nossa Senhora do Socorro, de onde se avista todo o Vale até ao rio Douro. Lenda deu o nome à localidade Segundo se conta na freguesia, terá sido a Lenda dos Cavaleiros das Esporas Douradas a dar o nome a Vilares da Vilariça. Reza a história que os cavaleiros de Alfândega da Fé, entre eles os da Vilariça, combatiam os mouros de Chacim numa batalha em que os Cristãos foram ajudados por Nossa Senhora do “Bálsamo na Mão”, actualmente conhecida como Balsamão.






Em Vilares de Cima, só haviam sete casas habitadas por sete cavaleiros que eram muito amigos, andavam sempre juntos a combater em nome da Santa Religião. Certo dia, ao regressarem à sua aldeia, os cavaleiros pararam junto a uma capela (que já não existe) a brincar.





No meio da diversão, um deles lançou uma espada para um dos seus amigos, matando-o. Perante o sucedido, que lhes trouxe um grande desgosto, os cavaleiros decidiram não voltar a combater. O local onde tudo se terá passado ainda hoje é conhecido como Chã de Fernão Pinto, em homenagem ao cavaleiro que morreu.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

FONTE DA FONTAREJA



Fonte Da Fontareja
Identificação Vilar de Baixo /Fontareja

 






 No extremo poente da povoação
Alfândega da Fé / Vilares de Vilariça/  Vilar de Baixo


Tratamentos
“ A água tem um sabor desagradável e, diz o povo , « era ruim para o estômago» e que por isso nunca se podia beber demais .
É portanto, de concluir que o seu estudo experimental surgira algumas indicações terapêuticas que até agora não tenham sido conhecidas “ (Almeida, 1970)

Historial Almeida (1970):
“ Os casos de fluorose eram frequentes entre as pessoas que aqui tinham a primeira dentição. Atribuindo-se o fenómeno dos «dentes negros» à água da Fontareja, muitas crianças, por cuidado dos país, apenas utilizavam a água do Vilar de Cima, povoado anexo, ficando assim isentas de quaisquer alterações dentárias.

Em 1965 a água da Fontareja foi cortada ao público, fechando-se a boca de chafurdo com uma porta de ferro, e ficando a correr para dois tanques, apenas para ser utilizada na lavagem de roupa
O seu teor fluoretado excede largamente a percentagem limite admitida nas águas de consumo. (Almeida, 1970)

Bibliografia Almeida 1970